Recentemente foi anunciado o resultado da expedição “Rally da Pecuária” e o resultado é alarmante.
Segundo os dados da pesquisa, da amostra de 940 mil hectares de pasto verificado neste ano, 9,4% estavam semidegradado e 2,4% degradado. Este percentual, quando levado ao universo brasileiro indica que ao menos 19 milhões de hectares de pasto precisam de intervenção nos próximos 2 anos.
O número é grande, assim como a conta que terá que ser paga: 5 milhões de hectares já estão totalmente degradado e seriam necessários cerca de R$ 15 bilhões de reais para reformar esta área.
Alguns pecuaristas já buscaram o Programa ABC do Governo Federal – Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura – que busca reduzir as emissões de gases do efeito estufa, mas também busca reduzir o desmatamento, aumentar a produção agropecuária em bases sustentáveis, adequar as propriedades a legislação ambiental e estimular a recuperação de áreas degradas.
É preciso ficar atento a esse processo de degradação e é preciso que o pecuarista compreenda que a pastagem é uma plantação como qualquer outra, que requer análise de solo, análise foliar, manutenção da fertilidade do solo e da nutrição das plantas.
Já existem muitos casos de áreas que estão sendo recuperadas para agricultura, integração lavoura-pecuária-floresta e mesmo para a atividade pecuária.
É importante ressaltar outro dado do levantamento, que indica que mais de 15 mil hectares serão arrendados nos próximos anos, isso requer cuidado por parte dos arrendatários, visto que podem arrendar áreas que requeiram muito investimento por estarem degradadas. Uma boa opção neste caso é, antes de arrendar, verificar o risco agronômico da área.
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